segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Tributo ao Google.



Quem me conhece sabe que sou um evangelizador do google. E só não sou de carteirinha porque não sou funcionário de lá, e nem tenho intenção de ser. Quem me conhece sabe que meu negócio eh a Academia.

Mas eu tiro o chapéu para o google sim. Por quê? Ora seus ingratos, veja como era nossas vidas antes do google. Tínhamos computadores, o Windows, o Office, muitos dados... disquetes e cds (caros na época) e de repente veio a internet ... e muita gente achava que era apenas uma febre passageira, uma curiosidade.

E a internet era chata mesmo. As pessoas tinham websites, haviam hospedagens gratuitas (lycos, fortunecity, yahoo, cjb, netfirms... e outros que injustamente esqueci)  e... claro, emails. Mas era uma fronteira desconhecida, como um deserto se comparado com hoje.

O interessante eh que conseguíamos viver bem, num ritmo bem mais calmo que o atual. Pouca gente tinha celular (que só servia pra falar) e dispositivos moveis ainda era ficção científica. Ok mas se a vida estava tranquila, havia a necessidade de organizar uma tremenda gama de conhecimento cada vez mais crescente, devido a informatização da sociedade. O processo foi natural, a vida ficou mais agitada, mas vamos levando conforme a dança.

Tá, mais e daí... o que aconteceu? A Microsoft simplesmente ignorou a internet. A Apple estava interessada numa nova mídia chamada mp3. Mas veio o Yahoo e foi bom. Sabe o que acontece no capitalismo? As empresas visam o lucro acima de tudo. Elas precisam vender, vender... acima de tudo, vender. E quando o lucro se torna conseqüência, e não o objetivo?

Esse novo paradigma foi iniciado por um site de busca chamado GOOGLE. O google passou os outros devido a um motor de busca revolucionário, quase humano. E assim começou a indexação da informação do mundo. Mas tínhamos o Yahoo e outros. Então por que o google? Porque o google não parou ... eles viram que podiam fazer mais, e nos trouxe o gmail, com inicialmente 2 gigas de armazenamento (ao invés de parcos meguinhas de nossos servidores de email). Depois veio o google earth. Podíamos ver o mundo todo literalmente, pela primeira vez em detalhes, e de graça. Ai vieram outros melhoramentos na busca, como o google acadêmico, google livros, noticias... Eles compraram o Youtube e deram a infraestrutura necessária para ser o que eh hoje. Nos deram também o google docs, uma opção gratuita e online da suite office, e ainda desenvolveram o Chrome, um navegador absurdamente rápido e com os plugins necessários para entrar na internet sem engasgos. E quanto a mobilidade, desenvolveram o android, sistema operacional para celulares, o qual está permitindo fazer essa postagem através de um telefone.

Fora isso, há outras iniciativas menos conhecidas, como o sistema de alerta a catástrofes e de ajuda imediata, o veículo auto conduzido, as campanhas de eficiência energética e outras. Aí as outras foram atrás, mas sem o mesmo espírito inovador. Igual ao que o google fez, apenas a apple com seus gadgets da moda.

Agora há um novo paradigma: a web social. Chama-se hoje de web 2.0 com toda propriedade. Não eh mais a busca importante mas as relações interpessoais. Assim como o Yahoo era líder nas buscas, hoje o Facebook toma frente nas sociais. Mas como na época da web 1.0, as redes de relacionamentos são uma bagunça sem muito propósito. O google novamente tenta por ordem no caos com o google+ e colocando uma camada social nos seus produtos. E por isso mesmo, espero que a produtividade supere a perda de tempo e o ócio. Os ingratos da mídia continuam a esnobar o google, o qual usam e dependem tanto, pra colocar o Facebook no altar. O site eh bom, mas não eh a solução dos nossos problemas (talvez os afetivos, quem sabe...) . E o Facebook não está tomando nenhuma iniciativa para melhorar as nossas vidas, pelo contrário, estamos perdendo mais tempo com as "inovações" que tentam nos manter mais tempo na sua homepage. Como ja foi dito antes. Ao acordamos um dia e não houver mais Facebook, bola pra frente. A vida continua. Mas se um dia o google sumir, então corramos para os abrigos subterrâneos, pois o fim do mundo não tardará a chegar.